O frio era impetuoso... E castigava São paulo com uma chuva fina...
A neblina dançava lentamente pelo ar, deixando a mostra o olhar felino de Antony.
"Avermelhados... Rubi..." Pensava Giovanna enquanto olhava hiptonizada para o Vampiro.
Ele não era humano, agora tinha certeza disso.
Os homens, raptores... Possiveis estupradores de Giovanna pareciam estar tão chocados quando ela com
a visão da verdadeira face de Antony. Trocavam olhares assustados, enquanto os olhos de Antony os encarava,
dava pra notar, mesmo cobertos pela neblina o sorisso malicioso de Antony.
Os Bandidos, ficaram ali por um tempo, assustados com tal visão.
Até que um deles brandiu alto:
- Que tú é, bicho? O diabo?
Antony balançou de maneira delicada a cabeça pro lado, sem tirar aquele sorisso provocador dos labios, apenas
respondeu após um tempo de silêncio:
- Depende do que você acredita ser o diabo... - sua voz era calma e sussurrante.
Após ouvir a resposta do Vampiro.
Um dos homens, no caso o de menor estatura, beijou a cruz em seu pescoço, olhou para seus companheiros e disse
largando o pingente sobre tua camiseta:
- Meu... Esse cara é o diabo. Eu vou vazar daqui... - com um medo evidente em seu tom de voz, o mais baixo dos
estupradores, saiu correndo, passando ao lado de Antony, beijando novamente a cruz em seu pescoço como um padre.
Esbeirando contra a parede suja do beco, olhando assustadoramente pra Antony, esperando algum tipo de ataque da parte
dele que não venho. Percebo-se livre, o bandido saiu correndo sumindo da vista de todos.
Os outros dois que ali restavam, pareciam confusos. Não sabiam se atacavam o Vampiro ou se fugiam como o amigo.
Covarde... Filho da puta... Pensou o de estatura média. Colocando a mão levemente no bolso, sentindo a lamina fria
do estilete. Não importa o que aquele homem com olhos de demonio era... Ele ia matar. Percebendo que seu companheiro.
O mais alto da turma, nada fazia. Ele pulou em cima de Antony em um gesto desesperado, sem Antony esperar uma atitude
tão corajosa vindo dele, deixa-se cortar pelo estilete, fazendo a pele de seu rosto corta-se alguns centimentros,
sentindo o sangue escorrer.
Seus olhos brilharam ainda mais, fazendo o bandido pular pra trás assustado. Antony rugiu, tal como um leão. Um monstro ferido...
Extremamente assustada com a situação, Giovanna foi recuando, batendo as costas frias na parede. Observando atentamente
a luta travada entre o Vampiro e o Bandido.
Após o rugido, ressentido e com o orgulho ferido por ter sido atingindo daquela maneira vergonhosa. Antony apertou facilmente o pescoço do bandido.
O sufocando enquanto o erguia do chão, abrindo a boca ferozmente enquanto fazia isso, mostrando até então os dentes pontiagudos. quebrando
rapidamente a traqueia do maldito. Largando-o no chão, um tanto enojado, o estuprador morto. Observando por um momento o corpo do homem, sentindo o cheiro
de seu próprio sangue. Pensou em se satisfazer com aquele desgraçado. Mas o grito agudo e feminino de Giovanna cortou o ar. Chegando aos ouvidos do Vampiro.
Que se virou imediatamente para sua amada, um tanto assustado e com muita neblina cobrindo a visão. Dando um passo pra frente, um tanto receoso.
Lembrando-se que o terceiro e mais alto bandido ainda estava presente e não desejando ser mais uma vez atingido com um golpe tão besta. Antony apenas
notou o que estava acontecendo quando fitou o chão e viu aquele liquido... Vermelho... Convidativo... manchar tuas botas. Engolindo em seco, tentando conter
a vontade de beber o sangue do chão mesmo. Antony só realmente notou o que estava acontecendo após ter passado a nostalgia de seu desejo selvagem e irracional.
Aquele sangue não era de nenhum bandido... Aquele sangue era de Giovanna.
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